Doctor Who (1963–1989): Season 4, Episode 15 - The Highlanders: Episode 1 - full transcript

The Doctor, Polly and Ben arrive in 1746, in the aftermath of the Battle of Culloden, and are captured by a group of Highlanders shortly before they themselves are captured by redcoats.

Tradu??o: Michael Lemos
Revis?o: Matheus Carvalho

NT: "Laird" ? t?tulo usado na
Esc?cia para o senhor das terras.

"Casacas-vermelha" se refere
aos soldados ingleses, pois

na ?poca, casacos vermelhos faziam
parte de seus uniformes.

"Creag an tuire!" ?
"Pela rocha do javali!"

Em Culloden Moor, se passa uma
batalha entre escoceses e Casacas-vermelhas.

Jamie, Alexander e Kirsty carregam o Laird
ferido pelo p?ntano do latif?ndio.

Alexander esquiva-se e corre em
dire??o a um casacas-vermelha e uma briga come?a.

Ap?s matar um casacas-vermelha,
Alexander volta para ajudar a levar o Laird.

Ben e Polly emergem da
TARDIS seguidos pelo Doctor.

- Ei, Polly.
- O que?



De onde isso te lembra?

? frio e ?mido.

N?o, isso te
lembra de onde?

Ai! Espinhos! Qu??

Polly pega algumas amoras para si.

Onde mais poderia ser?
Estamos em casa, Duquesa!

Voc? nunca perde a esperan?a, n?o
?? Vamos perguntar ao Doctor.

- Ei, Doctor!
- Escutem.

Parece a final da copa.

Cuidado!

Ben e Polly se
jogam ao ch?o.

O que voc?s est?o
fazendo a? embaixo?

Ele se aproximam para ter uma
vis?o melhor do proj?til.

O que foi isso?



Parece um canh?o antigo.
Est? quente.

Permita-me.

Sim, de dez libras.
Isso confirma!

Mas Doctor, n?o podemos ir
embora, parece ser a Inglaterra.

?, eu vou olhar de
cima daquela colina.

Doctor, voc? n?o quer que
pensemos que est? com medo, quer?

Por que n?o?

Olha, n?o podemos deixar
Ben ir l? sozinho.

N?o sabemos o que
ele vai achar. Vamos.

O Doctor se move em
dire??o a TARDIS.

Polly sai depois de Ben. O Doctor
balan?a os ombros e depois os segue.

Kirsty.

Ele precisa muito
de um m?dico.

Sim, e de comida.

?gua... ?gua... ?gua... ?gua...

Ainda tem algumas gotinhas.

Jamie d? ao Laird a ?gua
restante, a qual ele bebe.

A batalha. A batalha!

Acabou! Os cl?s se desfizeram.
Destru?dos pelas armas inglesas.

Nem tiveram chance de
chegar perto deles.

O desastre.

Baixo! Voc? quer que
eles nos achem?

Bem, eles v?o chegar
em breve, n?o tema.

O Pr?ncipe?

N?o se preocupe. Foi o primeiro
a sair do campo de batalha.

O que voc? falou
sobre o Pr?ncipe?

Fiquem quietos, os dois.

Porque n?o me deixaram
morrer no campo de batalha?

-Voc? ? o Laird.
-Laird de que?

Todos os homens do nosso cl?

est?o na lama de Culloden Moor.

Eu deveria estar com eles.
Ah, Kirsty, minha Kirsty.

Talvez nos juntemos a eles logo.
As tropas inglesas est?o

matando todos os feridos e
enforcando os prisioneiros.

Eles n?o podem enforcar
todos n?s, podem?

Eles nunca v?o me enforcar, garoto.
Tenha certeza disso. Quietos!

Eles escutam um barulho do
lado de fora da cabana.

- Ingleses?
- S?o s? tr?s pessoas.

- N?o s?o soldados.
- Dos nossos?

Bom, vamos descobrir.
Jamie, fique na retaguarda.

Voc?s v?o por ali.
Esperem meu sinal!

Alexander e Jamie saem da cabana
para ver quem est? l? fora.

Ei, olha!

Deve ser de onde veio
aquela bola de canh?o.

- ? improv?vel.
- Como assim ? improv?vel?

- Este foi perfurado.
- Foi o que?

Perfurado.

Como voc? sabe?

O Doctor anda ? frente
e pega um chap?u.

Gostaria de ter um chap?u assim.

Como fica?

Polly pega a
boina e a inspeciona.

Tem coisas escritas, "Com
Charles, nosso corajoso e

misericordioso Pr?ncipe
Real, cairemos

nobremente ou salvaremos
nosso pa?s".

Absurdos rom?nticos!

Ele joga o chap?u no ch?o
enquanto Alexander se aproxima.

Voc? pega!

Cuidado.

O Doctor pega a boina e
Alexander tira dele.

Vamos por aqui. R?pido!

Alexander aponta em dire??o a
cabana e eles o seguem.

Vamos ter que andar
at? as cavernas.

Pai, o senhor n?o
est? bem para viajar.

Kirsty! Saia j? daqui.

Quem s?o eles?

N?o sei. N?o s?o escoceses.
Jogaram fora o emblema do pr?ncipe.

- Emblema?
- Que pr?ncipe?

Pr?ncipe Charles Edward.
Bom Prince Charlie.

Voc?s t?m o sotaque. ?, achei que
fossem. Ingleses, os tr?s.

Seguidores de acampamento
do Duque Cumberland.

Vieram roubar dos mortos.

Espere um momento! Voc?s desejam
rezar antes de morrerem?

- Morrer!?
- Morrer de qu??!

Bom, voc?s n?o podem
nos matar a sangue frio!

Bom, nosso sangue ? quente
o suficiente! Seus soldados

ingleses n?o deram tr?gua a nenhum
homem, mulher ou crian?a.

- Doctor, diga a eles quem somos.
- Doctor?

- Fique longe, entendeu, mulher?
- N?s precisamos de um doutor!

-O Laird. -Me tragam um doutor.
(Ben pega uma pistola

que estava ao lado do Laird.)
-Mate-lhes depois.

Deixe eles ajudarem-no antes.

N?o vamos confiar o Laird a
esses sax?es, mulher.

- Mas se eles puderem ajud?-lo...
- Kirsty, saia daqui, sim?

-S? pense nas mulheres.
-Certo, para tr?s, voc?s dois!

Ou seu Laird n?o precisar?
mais de um m?dico.

Muito bem, Ben.
E agora, cavalheiros...

Eu estou te avisando!

Suas espadas, acho.
Ben, erga a arma!

Por qu?? Entreguem
as espadas!

Jamie e Alexander entregam
suas espadas a Polly.

Polly, pegue as espadas.

Assim que se faz. Agora,
os dois, encostados na parede.

Anda! Assim est? melhor.

Agora vou olhar a ferida.

Vamos l?, vamos l?.
Vamos ver. Sim.

Vamos precisar de um pouco de
?gua para lavar a ferida.

Eu n?o vou deix?-lo.

N?o vamos machuc?-lo. Polly!

- Sim?
- V? com ela.

- Certo.
- Andem logo ent?o.

-Me mostra onde fica o rio?
-Aqui, Kirsty,

leve a luneta do Laird contigo,
e tome cuidado com

aqueles drag?es sax?es.

As duas garotas saem.

Voc? pode guardar a
pistola agora, Ben.

Guardar? Mas...

Voc?s v?o nos dar sua palavra
que n?o v?o nos molestar?

Estamos s? tentando impedir que
seu Laird de sangrar at? morrer.

- Sim.
- Voc? tem nossa palavra.

Pode guardar, Ben.

O que, vai confiar
nesses caras?

A palavra de um escoc?s ? sua
honra. N?o a aponte para mim!

Ben cuidadosamente joga a
pistola na mesa.

- Ela atirou sozinha!
- Seu tolo!

Chamou aten??o de todos os
soldados ingleses em milhas!

-E qual o problema nisso?
-Voc? deveria ter prestado

mais aten??o nos seus
livros de hist?ria, Ben.

-Que?
-Casacas-vermelhas!

-Tem uns seis deles.
-Eles v?o nos dizimar!

Senhor! Vimos um
rebelde, senhor.

Ent?o s? pode estar na cabana de
onde parece ter vindo o tiro.

Bom. S? um?

S? vimos um, senhor.
Pode haver mais.

? melhor que tenha. N?o
vimos muitos, n?o ??

N?o. Bem, as tropas ? nossa frente
fizeram um bom trabalho, senhor.

Mas gostaria que tivessem
deixado algo pra n?s.

Talvez quando eles forem embora,
tenham levado suas posses com eles.

Vamos esperar que sim.
Leve homens para a parte de tr?s,

- Sargento. Vamos flanque?-los.
- Senhor!

Diga para eles atirarem e n?o se
arriscarem. Lembrem-se que esses

rebeldes devem estar desesperados.

Sim, senhor!

Avan?ar em
forma??o de batalha.

Seremos pegos como ratos numa
armadilha. N?o podemos fugir?

E deixar o Laird ? merc?
deles? S? temos uma chance,

e ela ? muito pequena. Vou
tentar afast?-los da casa.

Espere! Espere! (Alexander
sai com a espada em m?o,

mas ? morto a tiros.)
-Creag an tuire!

Os casacas-vemelhas entram
de uma vez na cabana.

Rendam-se em
nome do Rei!

Meu Deus, ? bom ouvir uma
voz londrina novamente.

Sil?ncio, seu c?o rebelde!

Rebelde? Do que voc? est?
falando? Eu n?o sou rebelde!

Eu e o Doctor acabamos
de chegar aqui.

Desertor, ent?o. Voc? ser?
enforcado da mesma forma.

Estou feliz que tenha
vindo, Sargento.

Eu estava aguardando
uma escolta.

Mas que diabos...

Seja civilizado, Sargento! Voc?
est? no comando destes homens?

N?o!

Eu estou.

Um cavalheiro, enfim.
Doctor Von Wer, a seu servi?o.

- Doctor o qu??
- Foi o que eu disse.

Um dos tolos confusos que
vieram junto com o Pretensor.

N?o somos franceses, somos?

Alem?es, de Han?ver. De onde
o seu bom Rei George veio.

E eu falo ingl?s bem
melhor que ele.

Ouviu isso, senhor? Trai??o!
Onde devemos enforc?-los?

Espere um momento.
Quem ? esse?

Colin McLaren, o Laird,
e eu sou seu flautista.

Eles s?o um grupo pobre, senhor.
N?o vamos conseguir nada aqui.

Vamos enforc?-los
e acabar com isso.

Muito corretos voc?s.
O que n?s fizemos? Nada.

E o que t?m contra esses dois?
Eles perderam a batalha, n?o ??

Bem, isso n?o os faz
prisioneiros de guerra?

Rebeldes n?o s?o tratados
como prisioneiros de guerra.

Certo, Sargento, prepare-se
para enforc?-los.

-Senhor! Levem-nos para fora.
-Eu n?o te disse que era...

- Mas n?s n?o fizemos nada!
- Mas ele n?o consegue andar!

Arraste-o!

O Procurador Grey observa a batalha
por tr?s das linhas brit?nicas.

Perkins. Perkins!

Sim, senhor.

? uma batalha muito inspiradora
n?o ? mesmo, Perkins?

N?o sei dizer, senhor.
Nunca vi uma batalha antes.

Essa acabou em uma hora.
Nunca vi homens corajosos t?o

mal comandados. E, agora, as
tropas de Cumberland est?o

depenando os feridos. Um
grande desperd?cio de homens.

- Um pouco de vinho, Perkins?
- Sim, senhor.

Estou pronto para
isso, senhor.

Este ar cortante do norte
d? bastante apetite.

Perkins enche um copo de vinho
para Grey e outro para si.

Todos esses fortes escoseses,
j? acostumados com trabalho

duro e pouca comida. Pense no
quanto poder?amos ganhar

com eles na Jamaica ou
em Barbados, Perkins.

Um bom dinheiro, sem d?vida,
senhor. Sem a menor d?vida.

De fato. E eu os terei, Perkins.
Eu n?o deixei de lado uma

pr?tica legalmente controversa
apenas pela honra de

servir o Rei George como
Comiss?rio de Pris?es.

Achei que havia
algo a mais, senhor.

Com o Sr. Trask e seu navio a
nossa disposi??o, podemos

esperar algum lucro desta
rebeli?o, hein, Perkins?

Sim, senhor.

Dependendo, claro, de quantos
malditos rebeldes conseguiremos

livrar dos zelosos
soldados de sua majestade.

Grey enche a boca de vinho e
cospe no rosto de Perkins.

O vinho est? estragado. Se voc?
deseja permanecer no meu

servi?o, ter? que ser mais
cuidadoso. Certo, Perkins?

Sim, senhor. Me perdoe. N?o
acontecer? de novo, senhor.

Acho melhor cuidarmos do
nosso neg?cio. Sen?o

s? haver?o cad?veres
no campo de batalha.

E os cad?veres nos s?o de pouca
utilidade, n?o ?, Perkins?

Sim, senhor.
Carro?a, senhor?

N?o, acho que n?o. J? tive
o suficiente para um dia.

Venha, Perkins,
vamos andar.

Sim, senhor.

Grey anda um pouco e
Perkins toma um gole de vinho.

- Perkins?
- Sim, senhor?

Perkins!

Polly olha pela luneta
direto para a cabana.

Abaixa!

Voc? derramou a ?gua!

Quem s?o esses homens?

N?o finja que n?o sabe reconhecer
os casacas-vermelhas

ingleses quando os v?.
Mesmo a esta dist?ncia.

Ingleses? Bem, tudo bem
ent?o, estamos seguras.

Voc? quer nos matar?
Que sejamos torturadas?

Olha, eles v?o pendurar
nossos homens.

Voc? est? certa. ? horr?vel.
Eles t?m que ser impedidos.

Como?

Bem, deve haver algo
que possamos fazer!

S? podemos lamentar.

Chorar n?o ajuda. Voc? ainda
tem f?lego para correr.

Venha, vamos criar
uma distra??o.

Os casacas-vermelhas
preparam as cordas.

Ffinch escuta um
barulho pr?ximo.

O que foi isso?

Olhe, senhor,
ali, naquela colina.

Parece uma mo?a.
Quem diria, tem outra.

Sim, me lembra o que o sargento
Rei dos Drag?es disse, senhor.

O qu??

Bem, os Drag?es t?m ordens
para parar toda mulher.

- N?o que eles precisem dela.
- V? direto ao ponto, Sargento.

Bem, eles ouviram que o pr?ncipe
est? tentando escapar

disfar?ado de mulher. Devo
ir atr?s delas, senhor?

N?o, eu vou. Voc?s dois,
homens, venha comigo.

Sim, mas...

Ffinch e seus dois homens
come?am a subir a colina.

Esta ? a nossa chance. O oficial
est? vindo atr?s de n?s.

Eles n?o podem pendur?-los
com o oficial fora. Vamos.

N?o vai ajudar em nada.

Al?m do que, voc? deve conhecer
este lugar melhor do que eles.

H? uma trilha no alto.

E somos mais jovens que eles.
Eles nunca v?o nos pegar. Vamos.

Mas, olha...

Largue isso!

Polly e Kirsty deixam a garrafa
de ?gua e fogem da colina.

O sargento v? Ffinch e seus
homens correrem colina acima.

Que grande devo??o ao dever
seu tenente mostra, Sargento.

Devo??o ao dever.

Devo??o a trinta mil libras de
recompensa, isso ? tudo.

Voc? acha que ele
vai alcan??-las?

Aquele moleque? N?o
alcan?aria nem a pr?pria av?.

Desrespeito ao seu superior,
sargento? Poderia denunci?-lo.

-Voc? poderia, mas n?o vai.
-Mas a um pre?o sargento.

N?o vai porque n?o estar?
aqui quando ele voltar.

Certo, sua esc?ria,
proceda com o enforcamento.

Voc? n?o pode nos
enforcar sem o oficial.

Por que voc? acha que ele saiu?
Tem um est?mago delicado,

sempre me deixa com o servi?o
sujo. Certo! Enforque-os!

Sim.

Puxar! Aguardem!

Enquanto a corda ? puxada, Grey
aparece seguido por Perkins.

Parem!

- O que voc? quer?
- Um momento!

Quem diabos ? voc??

Perkins.

Procurador Grey,
Lincolns Inn Fields.

Procurador de Sua Majestade para a
elimina??o de prisioneiros rebeldes.

Estamos ocupados
agora, meu jovem.

Tire as forcas deles.
Solte esse jovem.

-Sente-o.
-N?o me importa quem seja,

voc? n?o tem poder
sobre meus homens!

N?o sabe ler, Sargento?

Tenho poder sobre todos
os prisioneiros rebeldes.

? claro que tem!

Nomeado pelo Chefe de Justi?a
da Inglaterra. Todos os presos.

- N?o estes!
- Perkins.

O outro bolso, eu acho.

Perkins procura algo em seu
bolso e come?a a contar moedas.

Aceito seu pedido
anterior, sargento,

mas acho que voc? ?
um homem razo?vel.

Continue, Perkins.

Continue, eu disse! Naturalmente,
lamento qualquer

inconveniente encontrado
por voc? e seus bons homens.

Tudo bem, voc? ouviu o que
disse o Senhor Procurador.

Tirem as forcas. Des?a-o.

Obrigado, senhor.

Uma ninharia, eu garanto.
Valent?es como voc?, e este outro

jovem rebelde s?o necess?rios
no servi?o de Sua Majestade.

Sim.

Pode enviar esse, sargento, e este
patife de apar?ncia estranha.

Artigo 17, Lei de
Estrangeiros, de 1730.

- O qu??
- Voc? entende da lei?

Como se atreve a falar
com o Sr. Grey assim!?

Eu sou um procurador, sim.

Ent?o voc? ? sem d?vida
familiarizado com o artigo 17.

Voc? n?o pode pendurar um
cidad?o de uma pot?ncia

estrangeira, sem informar
previamente ao seu embaixador.

Artigo 17, a??es
estrangeiras?

Quem ? esse malandro
extraordin?rio?

Ele diz que ? um
m?dico, senhor.

Alem?o. E sei mais da lei
inglesa que voc?, ao que parece.

Eu sou a ?nica lei que
te importa agora, amigo.

E se esse senhor n?o te
quiser, voc? ser? enforcado.

N?o, espere. Voc? mostra uma
f? tocante na justi?a de

Sua Majestade, senhor. Um
doutor, certo? Precisamos

de m?dicos onde vamos.
Mande-o junto com os outros

-prisioneiros, para Inverness.
-O Laird vai, ou pode me

pendurar com ele. N?o
vou com voc?s.

- N?o, v? Jamie, vai.
- N?s vamos ver isso!

Sargento! O que acha? Este
homem pode ser curado?

Com os devidos
cuidados, sim!

Voc? parece muito duvidoso.
Mas vou deix?-lo ao seu

cuidado. Leve-o
embora, sargento.

Senhor! Voc?s homens escoltem
estes senhores e esses

prisioneiros para Inverness.

Esperarei aqui pelo
tenente. Vamos. Abaixe-o.

O que vai acontecer
com a gente?

Primeiro v?o para Inverness, e
ent?o talvez uma viagem mar?tima.

Vamos, patife. Vamos.

Bem na hora, Perkins.
Bem na hora.

Esta ? a caverna. Eles
n?o v?o nos encontrar aqui.

Kirsty entra na caverna
seguida de Polly.

-Voc? n?o vive aqui, n?o ??
-Ah n?o.

A fam?lia usa de esconderijo
depois um assalto a gado.

Assalto a gado? Quer dizer
que voc?s roubam as pessoas?

N?o! Tomamos somente
daqueles que roubam de n?s.

-Est? escuro.
-C? estamos.

Que tipo
engra?ado de f?sforo.

-O qu??
-F?sforo. Ah, n?o importa.

Kirsty anda em dire??o a
um pequeno ba? que ela abre.

Mantemos um suprimento
de comida aqui.

H? apenas um
biscoito de trigo.

-Quando foi deixado aqui?
-H? cerca de tr?s meses.

? um biscoito de cachorro!

Biscoitos n?o s?o
feitos para c?es.

Mas por favor,
coma primeiro.

N?o. N?o, voc? come.

N?o quero perder todas
as minhas obtura??es...

Dentes! N?o importa. Coma
primeiro. N?o estou com fome.

Tenho que armar um plano. N?s
os vimos sendo levados embora.

Agora, aonde eles
estariam sendo levados?

Pris?o de Inverness.

Olha, n?o come?e a chorar de
novo. Se eles foram levados

para a pris?o, ent?o n?s
temos que tir?-los de l?.

Voc? tem algum dinheiro?

Mas, para que
precisar?amos de dinheiro...

Bem, para comida, ? claro.
Esse biscoito n?o durar? muito.

E para subornar os guardas. O
que temos e podemos vender?

Polly tira a sua pulseira.

Isto n?o vale muito,
mas j? ? um come?o.

Por que voc? deve nos
ajudar? Voc? ? inglesa!

Pegaram os meus
amigos tamb?m, lembra?

Sim, e eu tenho que conseguir
algumas roupas adequadas.

Sim, por que usa saias curtas de
bainha? Voc? ? uma mulher adulta.

Bem, levaria muito
tempo para explicar.

Esse anel, ? ouro!

Olha, voc? tem que
confiar em mim.

Ele n?o pertence a
mim. ? do meu pai.

Deixe-me olh?-lo. S?
quero dar uma olhada.

? bonito. Deve valer muito.

N?s n?o vamos vend?-lo!

Nem mesmo para salvar
a vida do seu pai?

Ele n?o me agradeceria.

Voc? n?o tem jeito. Por que
n?o, pelo amor de Deus?

Ele me confiou antes da batalha.
Me mataria se eu o vendesse.

Eu n?o entendo voc?s.

- Vamos l?, me d?.
- N?o.

Olhe, d?-me! ?...

Kirsty agarra o seu garfo e
aponta-o em dire??o ? Polly.

Por favor! Voc? ? apenas
uma camponesa est?pida.

Vou ajudar meus amigos.

Voc? pode ficar aqui e
guardar seu anel precioso.

Olha, tenha cuidado.
Vai escurecer em breve.

-Cuide de si mesma.
-Voc? vai se perder!

Polly se vira e sai andando no
que acha ser em dire??o ? casa.

Mas acaba caindo numa
armadilha para animais.

No topo do buraco, ela v?
uma m?o segurando um punhal.

NT: "Laird" ? t?tulo usado na
Esc?cia para o senhor das terras.

"Casacas-vermelha" se refere
aos soldados ingleses, pois

na ?poca, casacos vermelhos faziam
parte de seus uniformes.

"Creag an tuire!" ?
"Pela rocha do javali!"